Fim da vida: Morte e luto

 

Como é que podemos adaptar-nos à morte?

    Segundo Kübler-Ross, as pessoas que estão a morrer progridem através de cinco estádios à medida que enfrentam a morte: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. No entanto, as reacções pessoais diferem significativamente.

 

                Negação

                Neste primeiro estádio, as pessoas resistem à ideia de que estão a morrer. Mesmo quando lhes é dito que as hipóteses de sobrevivência são remotas, recusam admitir que estão a enfrentar a morte.

                Raiva

                Após a passagem pelo estádio da negação, as pessoas às portas da morte ficam revoltadas contra as pessoas à sua volta que têm saúde, revoltadas contra o pessoal médico por ser tão ineficaz, e revoltadas contra Deus.

                Negociação

                A raiva leva à negociação, em que os que estão a morrer tentam pensar em formas de adiar a morte. Podem decidir dedicar as suas vidas à religião se Deus as salvar; podem dizer: "Se conseguir viver até ver o meu filho casado, nessa altura aceitarei a minha morte:' Estes negócios raramente são levados a cabo, geralmente devido ao facto de a pessoa a morrer ir melhorando e invalidar o "acordo".

                Depressão

                Quando as pessoas às portas da morte sentem que a negociação não é útil, prosseguem até ao estádio seguinte: a depressão.

                Tomam consciência de que morrer é algo inevitável, de que vão perder os que lhes são queridos e de que as suas vidas estão, realmente, a chegar ao fim.

                Estão a sentir aquilo a que Kübler-Ross chama um "luto preparatório” para a sua própria morte.

                Aceitação

                As pessoas já passaram o luto da perda das suas próprias vidas e aceitam a morte iminente. Geralmente não são emotivas nem comunicadoras; é como se tivessem feito as pazes consigo próprias, e estão à espera da morte sem rancor.